A linguagem da vida é universal o que contribui
na comunicação das pessoas. A linguagem pode ser por um sinal, um gesto, um
falar, uma imagem, uma escrita. Não importa o gênero da linguagem, se há gênero
linguístico. O fundamental é se expressar. Tanto faz se for por carta, pelo
telefone, pelo telegrama ou pela rede social. A sociedade moderna, ou seja, a
sociedade globalizada possibilitou que as distâncias ficassem curtas, mas
inviabiliza a comunicação olho no olho. Num futuro breve, a sociedade
globalizada se tornará a sociedade da bolha e do indivíduo isolado da sua
própria existência como humano. Parece absurdo o que afirmo, mas observo que mais
adiante as transformações culturais, os hábitos, os valores, a economia, a
educação também vão acompanhar o avanço tecnológico. Na verdade, as bolhas
formarão a sociedade do século 22. Posso afirmar que o caminhar, ou seja, andar
pelas ruas ficará no passado. Será muito estranho daqui a 80 anos, por exemplo,
encontrar um ser humano caminhando com as próprias pernas. Será um bicho fora
do seu habitat. Será jogado ao parque das exibições de animais exóticos. Parece
brincadeira de criança que visualiza o bicho-papão atrás da porta do seu
quarto. Mas é real. Vamos usar mais os braços, as mãos e pouco as pernas. Sem
querer ser futurólogo, faço lembrar a Teoria da Evolução de Darwin. Nada contra
a inovação, o avanço tecnológico, pelo contrário. Acabo de me lembrar de um
filme que revela o quanto a tecnologia, daquela época, século 15, contribuiu na
navegação além das fronteiras europeias. O filme em questão é 1492: a conquista
do paraíso. O que me perturba é o isolar das pessoas que, mesmo convivendo lado
a lado, se comunicam pela rede social. Você deve me perguntar: você não usa
neste instante o facebook para se comunicar? Respondo que sim, mas jamais
deixarei, mesmo com a minha timidez social, de falar com uma pessoa
tête-à-tête.
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