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sexta-feira, 22 de março de 2013

Olho e não me vejo



A linguagem da vida é universal o que contribui na comunicação das pessoas. A linguagem pode ser por um sinal, um gesto, um falar, uma imagem, uma escrita. Não importa o gênero da linguagem, se há gênero linguístico. O fundamental é se expressar. Tanto faz se for por carta, pelo telefone, pelo telegrama ou pela rede social. A sociedade moderna, ou seja, a sociedade globalizada possibilitou que as distâncias ficassem curtas, mas inviabiliza a comunicação olho no olho. Num futuro breve, a sociedade globalizada se tornará a sociedade da bolha e do indivíduo isolado da sua própria existência como humano. Parece absurdo o que afirmo, mas observo que mais adiante as transformações culturais, os hábitos, os valores, a economia, a educação também vão acompanhar o avanço tecnológico. Na verdade, as bolhas formarão a sociedade do século 22. Posso afirmar que o caminhar, ou seja, andar pelas ruas ficará no passado. Será muito estranho daqui a 80 anos, por exemplo, encontrar um ser humano caminhando com as próprias pernas. Será um bicho fora do seu habitat. Será jogado ao parque das exibições de animais exóticos. Parece brincadeira de criança que visualiza o bicho-papão atrás da porta do seu quarto. Mas é real. Vamos usar mais os braços, as mãos e pouco as pernas. Sem querer ser futurólogo, faço lembrar a Teoria da Evolução de Darwin. Nada contra a inovação, o avanço tecnológico, pelo contrário. Acabo de me lembrar de um filme que revela o quanto a tecnologia, daquela época, século 15, contribuiu na navegação além das fronteiras europeias. O filme em questão é 1492: a conquista do paraíso. O que me perturba é o isolar das pessoas que, mesmo convivendo lado a lado, se comunicam pela rede social. Você deve me perguntar: você não usa neste instante o facebook para se comunicar? Respondo que sim, mas jamais deixarei, mesmo com a minha timidez social, de falar com uma pessoa tête-à-tête. 

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