Você que me lê não vai encontrar
nas linhas e palavras que escrevo saudações ao Cristianismo porque sou filho de
pais que antecederam o meu viver. O que escrevo não tem sinônimos ou antônimos. Tem a paixão de viver a sinfonia do amar entre os dizeres do amar. É natal. Já
é natal porque o relógio da praça demarcada o tempo do Cristianismo e não o meu
tempo de viver o viver eterno. Na verdade quero navegar por entre as
linhas cibernéticas construídas pelo capitalismo que exclui a virgindade do
sonhar. Não há medidores cósmicos que registram o batimento do meu coração no
instante que escrevo em homenagem aos meus pais. O bêabá da vida não contempla o Cristianismo porque somos todos
filhos da mãe natureza. a razão do viver não é porque o natal chega ou porque o
sol se põe. Somos ser sociais porque existimos. O meu sonho é sonhar com a
jangada. Meu sonho é sonhar com você que me lê. Meu sonho é sonhar com o canto
dos pássaros que harmonizam o sonho de natal. Meu sonho é acreditar que é
possível acreditar no impossível. Você já se olhou no espelho e sacou que não é
você? Acontece porque nunca nos olhamos com os nossos olhos. Essa miopia
é fruto da força do imperialismo consumista. A sarna só acaba quando o
pensar virtual deixa de existir. Gosto de citar nas minhas andanças pelo mundo
palavras do mestre da geografia humana, o ilustríssimo senhor Milton Santos. Ele, morto em 2001, o conheci quando da produção da minha tese de doutorado na
USP. O tempo passou mas nunca me esquecerei um dos seus conceitos sobre o fosso
social: “vai aumentar”. Menos de dez dias para a chegada do primeiro ano da
segunda década do século 21, com Dilma no poder, o brasil carece de líder. Quando me refiro a líder, não é apenas o líder político. É o líder na pureza da
sua essência de líder. Olhe nos olhos e perceberá que ainda há o amar diante de
nossos olhos. O Cristianismo existe, mas a paixão pelo amar é superior a
qualquer religião. A filosofia nos ensina que o fundamental é estudar. Sem a
qualidade do conhecer, o saber não existe. Quero ser sim ser o historiador da
minha história. E você?
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