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sábado, 23 de março de 2013

É natal





Você que me lê não vai encontrar nas linhas e palavras que escrevo saudações ao Cristianismo porque sou filho de pais que antecederam o meu viver. O que escrevo não tem sinônimos ou antônimos. Tem a paixão de viver a sinfonia do amar entre os dizeres do amar. É natal. Já é natal porque o relógio da praça demarcada o tempo do Cristianismo e não o meu tempo de viver o viver eterno. Na verdade quero navegar por entre as linhas cibernéticas construídas pelo capitalismo que exclui a virgindade do sonhar. Não há medidores cósmicos que registram o batimento do meu coração no instante que escrevo em homenagem aos meus pais. O bêabá da vida não contempla o Cristianismo porque somos todos filhos da mãe natureza. a razão do viver não é porque o natal chega ou porque o sol se põe. Somos ser sociais porque existimos. O meu sonho é sonhar com a jangada. Meu sonho é sonhar com você que me lê. Meu sonho é sonhar com o canto dos pássaros que harmonizam o sonho de natal. Meu sonho é acreditar que é possível acreditar no impossível. Você já se olhou no espelho e sacou que não é você?  Acontece porque nunca nos olhamos com os nossos olhos. Essa miopia é fruto da força do imperialismo consumista. A sarna só acaba quando o pensar virtual deixa de existir. Gosto de citar nas minhas andanças pelo mundo palavras do mestre da geografia humana, o ilustríssimo senhor Milton Santos. Ele, morto em 2001, o conheci quando da produção da minha tese de doutorado na USP. O tempo passou mas nunca me esquecerei um dos seus conceitos sobre o fosso social: “vai aumentar”. Menos de dez dias para a chegada do primeiro ano da segunda década do século 21, com Dilma no poder, o brasil carece de líder. Quando me refiro a líder, não é apenas o líder político. É o líder na pureza da sua essência de líder. Olhe nos olhos e perceberá que ainda há o amar diante de nossos olhos. O Cristianismo existe, mas a paixão pelo amar é superior a qualquer religião. A filosofia nos ensina que o fundamental é estudar. Sem a qualidade do conhecer, o saber não existe. Quero ser sim ser o historiador da minha história. E você?

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