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sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Porteira

por vieirajr

O julgar é tão provinciano que me dou o direito de oferecer-me a vida.
A vida é o buscar da verdadeira nacionalidade que há em mim.
O formato da vida, se é que há formatação para a vida, é a leitura do inesperado.
É no momento da práxis que me vejo exercendo a minha liberdade da razão.
Jamais me tornarei o herói sem caráter e tão pouco me acovardarei do lutar.
O saber mora em minha alma e ele é fruto da sabedoria filosófica.
Ou seja, do questionamento que deliberadamente me questiona.
Já o oásis é a ponte entre o meu ser interno e o meu ser externo.
Não sei dizer o quanto me sinto quando não me encontro.
Só sei dizer que a materialidade não moldura a minha alma.
De acordo com Aristóteles, “a felicidade é o estado de espírito a que aspira o homem”.
Se assim é por que não devo brilhar enquanto durar a massa corpórea?
O inspirar o sentimento emocional traduz a evidência do existir terrestre.
Ao fechar a porteira converto-me em um homo sapiens que ao longe avista o progresso.
Progresso que não me acalanta, mas me faz louvar o fazer científico.
O amontoado de palavras, nem sempre conexas, é o apogeu da felicidade que neste instante jorra da minha alma.
fotos de vieirajr





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