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sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Voar

por
vieirajr

Se me desse o direito de voar, voaria sem me preocupar com o tempo da chegada, simplesmente porque o voltar gira independente do tempo. Nunca me imaginei no voltar, mesmo sendo o saudosista. Na verdade, o que foi, foi, mas acredito que as lembranças voltam na sua memória como acontecesse naquele fragmento de segundo. O escrever nos conduz à leitura com criticidade e reflexão. O refletir me vira ao avesso porque sou um cidadão mutante, como você é e nós somos. Quero dizer que o tempo é o meu tempo porque a vida é tão dinâmica e eterna que me dou o direito de amar o meu tempo. Não adoro frases feitas e compostas para driblar uma realidade como se fosse um jogo. O tempo não é jogar. O tempo é amar, porque o fundamental é acreditar no tempo. Agora, bem agora, abdicar do direito de voar porque o tempo não é fértil para o decolar e ele não tem volta, é acreditar em pai Noel, no coelho da páscoa, no dia dos namorados e que a "praça castro alves não é do povo e o avião não é do brasil". A escrita é magnífica, mesmo virtual, que me arranjo no desarranjo do meu existir. A bagunça da minha escrita flutua porque me dei o direito do voar e amar sem se preocupar com o tempo se volta ou deixa de voltar.


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