O fogo me dizia “sou
a sua companhia”. Não sei se preciso de um GPS para caminhar. A vida não tem tamanho, ela acontece. A chuva
que molha a chácara desde quinta [24jul14] não impediu que o fogo aquecesse o
meu coração. Escrevo essas linhas um tanto encabulado com o destino da raça
humana, principalmente porque me vejo diante do caos. Se hoje me convidasse
para deixar o meu recanto, composto pela fauna e flora, para viver sob a batuta
da tecnologia, diria de boca cheia, não. Posso sim aliar o ambiente rural ao
tecnológico, mas abdicar da liberdade de me guiar, não. No meio da tarde de
ontem assisti ao filme O menino do pijama listrado. A reflexão sobre a história
brotou junto com a minha tentativa de botar fogo na lenha úmida e bebericar
suco de cevada. Cenas do filme surgiam na minha memória a cada fagulha que
espirrava da lenha. Teve cenas que não tive como definir a linha que demarcava ou
demarca a fronteira do real da ficção. Quando digo que se aproximamos do caos,
não é melodrama, é real. A covardia de Israel é uma partícula do caos.
fotos de vieirajr
Nenhum comentário:
Postar um comentário