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sexta-feira, 28 de novembro de 2014

O menino do pijama listrado

O fogo me dizia “sou a sua companhia”. Não sei se preciso de um GPS para caminhar. A vida não tem tamanho, ela acontece. A chuva que molha a chácara desde quinta [24jul14] não impediu que o fogo aquecesse o meu coração. Escrevo essas linhas um tanto encabulado com o destino da raça humana, principalmente porque me vejo diante do caos. Se hoje me convidasse para deixar o meu recanto, composto pela fauna e flora, para viver sob a batuta da tecnologia, diria de boca cheia, não. Posso sim aliar o ambiente rural ao tecnológico, mas abdicar da liberdade de me guiar, não. No meio da tarde de ontem assisti ao filme O menino do pijama listrado. A reflexão sobre a história brotou junto com a minha tentativa de botar fogo na lenha úmida e bebericar suco de cevada. Cenas do filme surgiam na minha memória a cada fagulha que espirrava da lenha. Teve cenas que não tive como definir a linha que demarcava ou demarca a fronteira do real da ficção. Quando digo que se aproximamos do caos, não é melodrama, é real. A covardia de Israel é uma partícula do caos.
fotos de vieirajr

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